
O Coliseu, em Roma, era o palco para essas "apresentações", embora houvessem arenas menores por todo o império romano. Os lutadores eram prisioneiros de guerra ou escravos que poderiam ganhar fama e até mesmo sua liberdade.
No governo dos imperadores Claudio I, Calígula e Nero os lutadores eram escolhidos também entre autores de crimes graves ou mesmo aqueles que cometiam crimes comuns. As lutas eram tão populares em Roma que até mesmo dois imperadores participaram dela, foram os imperadores Calígula e Comodo que certamente venceram a luta. O objetivo principal desses espetáculos era o de amenizar os problemas sociais. Com Constantino I, em 325 d.C, as lutas foram banidas, embora tenham sobrevivido ainda por mais de um século.

Os lutadores eram classificados em grupos:
- Trácios: Os mais fracos, usavam um capacete que cobria toda cabeça e um escudo quadrado, além de caneleiras. Atacavam com espadas curvas.
- Murmillos: Oponentes dos trácios e retiários. Usavam um grande escudo numa mão e na outra uma espada curta. O capacete se assemelhava a um peixe.
- Retiários: Usavam um tridente e eram os mais desprotegidos. Carregavam também uma rede e uma faca curta.
- Secutores: Assemelhavam-se aos murmillos porém seu capacete era arredondado para não prender na rede dos Retiários que eram seus oponentes.
- Dimachaeri: Não se sabe muito sobre eles, usavam duas espadas, acredita-se que eram os mais treinados.
A maior revolta popular na Roma Antiga foi liderada pelo gladiador e ex-escravo Espártaco, em 73 a 71 a.C, onde estimasse a participação de mais de cem mil gladiadores e escravos, a qual foi reprimida dois anos depois por Marcus Crasso (político e general romano).
"Morituri te salutant" - "Os que vão morrer te saúdam"
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