sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Lutaremos a sombra...

A história dos 300 de Esparta já foi contada muitas vezes, além disso virou livro e filme, sua narrativa demonstra na verdade a consciência de um Líder e de um grupo de pessoas que tinha na disciplina sua característica principal.

A invasão da Grécia pelos persas se deu no ano de 481 a.C. Essa batalha ficou conhecida como a Batalha de Termópilas e foi narrada pelo historiador grego Heródoto.

Conta a história que o bravo rei Leônidas defendeu seu país, por três dias, matando cerca de 20 mil persas,  em um desfiladeiro chamado Termópilas com um grupo de 300 espartanos e um contingente de 7000 homens contra um exército persa de 200.000 homens, quando da invasão da Grécia pelo rei Xerxes, filho de Dário, que apesar das tentativas de persuadir Leônidas não conseguiu evitar o conflito. Essa tentativa se deu pelo conceituado valor dos guerreiros espartanos e pelas ações demonstradas no início da batalha.

A vitória persa ocorreu com o apoio de um pastor local chamado Efialtes que levou a informação de como contornar o desfiladeiro defendido pelos espartanos o que ocasionou o cerco e a derrota dos gregos.

Diz-se que no final, sabendo da derrota eminente o rei Leônidas ordenou a retirada dos não espartanos e com seus 300 compatriotas teria combatido até a morte o invasor.

Citações que marcaram essa história até hoje sensibilizam nossas mentes, como por exemplo a ameaça de Xerxes de que: "Minhas flechas serão tão numerosas que obscurecerão a luz do Sol" sendo ao mesmo tempo rebatidas pelos espartanos com a expressão: "Tanto melhor pois combateremos a sombra".

Ou ainda, quando Leônidas diz aos seus 300 "Almocem comigo pois janteremos no inferno" por saber que suas mortes seriam certas e que nenhum espartano fugiria do campo de batalha pois pela sua filosofia ou voltavam vitoriosos ou mortos sobre seus escudos, além do fato que se fugissem a Grécia estaria perdida.

Quando cercados pelo inimigo, o rei Xerxes ainda dá a ordem para que Leônidas entregue as armas quando recebeu deste a resposta de "Venham pegá-las". Estas foram suas últimas palavras, pois atacados por todos os lados foram massacrados e Leônidas teve sua cabeça cortada e empalada e o corpo crucificado.

No final, após um intervalo de dois meses devido ao forte inverno, os persas foram derrotados e expulsos por um exército de espartanos e gregos que agora na proporção eram de "três persas para cada grego".

Essa história que venceu o tempo nos mostra o quanto a persistência, o senso de dever e o patriotismo pode fazer, do quanto a razão e a disciplina são capazes de moldar um indivíduo, mais ainda, do quanto a coragem e o espírito coletivo podem ser maiores que a individualidade  ou a própria existência terrena e com isso eles tornaram-se eternos.

Homenagem a Leônidas na Grécia, pois a lembrança dos homens irá sempre pertencer àqueles que perseguem metas ambiciosas.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mar esverdeado ou azulado!

Sabemos que a água é transparente, a água do mar não é diferente, ela também é transparente, porém as vezes a enxergamos azulada ou esverdeada.

Esse fenômeno ocorre devido ao reflexo da cor do céu, parecendo ser um mar azul. 

A profundidade também interfere na visão que temos da coloração do mar. Parte da Luz ao atravessar a água do mar (refração), em especial a luz infravermelha, é absorvida, resultando na tonalidade esverdeada.

Contudo o que faz o mar parecer mais verde que azul está relacionado com a concentração de certos plânctons, alguns tipos de algas de coloração esverdeada, que são encontrados em grande quantidade na superfície do mar. 

A maior ou menor concentração desses plânctons na superfície do mar, provoca consequentemente uma maior ou menor reflexão da luz verde, que faz com que vejamos o mar mais ou menos esverdeado. 

Não havendo grande concentração dessas algas o mar nos parecerá azul.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Benjamim Franklin mudando o seu tempo


       Muitos cientistas contribuíram para que chegássemos a ter o progresso, o desenvolvimento e o conforto que temos hoje. Um deles nos chama a atenção, não só pelo seu desprendimento como cientista, mas também pela grande contribuição que pôde dar em vida, tornando-se uma pessoa memorável em seu tempo.
      Refiro-me a Benjamim Franklin, jornalista, impressor, musicista, filósofo, economista, líder cívico, diplomata, patriota e estadista, o patriarca da independência dos Estados Unidos da América que buscava na ciência respostas para suas inquietações e que viria a contribuir de forma expressiva mais tarde com seus estudos em eletricidade e seu invento o pára-raios.
      Mas creio que sua contribuição maior se deu da forma como contribuiu para que o esclarecimento sobrepujasse a obscuridade.
     Nasceu em Boston (EUA) – 1706 e ao longo de sua vida se dedicou a atividades intelectuais que abrangeram vários ramos do conhecimento, das artes, das ciências, da educação e da política.
     De origem humilde de uma família de 17 irmãos desde cedo começou a trabalhar com o pai e os irmãos. Em 1723 mudou-se para Philadelphia onde trabalhou como impressor e se dedicou às letras e as ciências, aprendendo também idiomas e a tocar vários instrumentos musicais. Em 1730 construiu sua própria gráfica e fundou o Jornal The Pennsylvania Gazette, mais tarde o Saturday Evening Post entre a edição de uma coletânea de anedotas e provérbios populares.
     Seu sucesso permitiu que montasse tipografias em 13 colônias americanas fazendo-o acumular grande fortuna.
    Foi membro da Assembléia da Pensylvania de 1751 a 1764. Criou na Philadelphia o corpo de bombeiros, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos e uma academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia. Organizou um clube de leituras e debates, que deu origem à Sociedade Americana de Filosofia, e ajudou a fundar o hospital do estado.
      Autodidata, aprendeu francês e o latim, e seu primeiro livro científico de sucesso foi Experiments and observations on electricity (1751), de grande repercussão nas colônias e na Europa. Realizou (1752) a sua famosa experiência de empinar um papagaio durante uma tempestade, comprovando assim que o raio é uma descarga elétrica e inventando, assim, o primeiro pára-raios. Criou a denominação de eletricidade positiva e negativa e outros termos técnicos que ainda hoje são usados, como bateria e condensador. Em 1760 inventou os óculos bifocais.
      Foi enviado à Grã-Bretanha (1757) para solucionar a disputa entre a assembléia da Pensilvânia e a coroa britânica. Voltou a Londres (1766), como uma espécie de embaixador extraordinário das colônias, mas retornou a Filadélfia (1775), convencido de que a guerra pela independência era iminente. Designado delegado ao II Congresso Continental, fez parte, com Thomas Jefferson e Samuel Adams, do comitê que redigiu a Declaração de Independência (1776). A seguir partiu para a França, como embaixador e em busca de ajuda, e assinou o tratado de aliança entre os dois países (1776) e também assinou o tratado de paz com a Grã-Bretanha (1783).
      De volta a Philadelphia (1785), foi recebido como herói e eleito presidente da Pensilvânia. Foi um dos delegados da convenção que elaborou a constituição americana e tentou em vão abolir a escravatura. Escreveu numerosos ensaios, artigos e panfletos e seu livro mais conhecido foi Autobiography, publicada postumamente.
      Seu funeral, Filadélfia (EUA) - 1790, foi acompanhado por 20 mil pessoas.


Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/

6ª economia mundial

     Interessante que o Brasil, apesar de seus tropeços, da corrupção, da roubalheira e principalmente da gestão duvidosa em algumas esferas consegue atingir essa importante marca de se tornar a sexta economia mundial.
     Somos sabedores das dificuldades e do quanto nos custa poder representar lá fora uma economia tão expressiva, contudo o que estamos fazendo para melhorar nossa condição de vida, nossos salários, a infraestrutura tão necessária à população, a segurança e a saúde.
     Nós simples mortais que não temos um cargo político ou um posição de vanguarda podemos somente tentar acertar a cada eleição e rezar para que não caiamos no esquecimento, que nossas necessidades mais básicas sejam contempladas por aqueles que dizem nos representar.
     Falo sim de política, embora saiba que muita gente diz não gostar dela estes, coitados, são governados por aqueles que gostam e sabemos que estão sempre buscando um carguinho aqui ou ali para se beneficiar esquecendo daqueles que os elegeram.
     Reconheço que essa é uma marca importante, que o Brasil continental, com toda sua riqueza e potencial já deveria estar entre as maiores potências mundiais, mas também como um país que respeita seu povo.      Não é distribuindo bolsa disso ou daquilo que estaremos resolvendo os problemas das classes menos favorecidas, é preciso sim assegurar a estes uma educação de qualidade, não aquela que vai ao encontro das necessidades estatísticas do não reprovar, mas sim aquela que fornece subsídios para o crescimento pessoal de seus jovens com o devido comprometimento destes, sob pena de se tornarem indivíduos excluídos pela falta de atitude ou pelo analfabetismo estrutural.
     Falta aos brasileiros uma compreensão daquilo que é importante, do valor das coisas e da necessidade do melhoramento pessoal, só desta forma e com essa mudança de paradigma estaremos caminhando para fazer do País uma grande nação. Aquela em que todos são responsáveis pelo respeito as leis, a educação, aos animais, as crianças enfim a tudo o que nos cerca e de onde todos precisamos alguma coisa.
    Que possamos trabalhar efetivamente para que 2012 seja um ano de crescimento pessoal e também coletivo, pois quando somente uma parte ganha deixamos para trás grandes oportunidades de dar a nossa sociedade e ao país uma chance de se tornar um lugar melhor para todos. 
      Refletir sobre nossa responsabilidade é necessário e urgente!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Que 2012 seja um ano completo!

Que nesse Natal possamos refletir sobre o sentido da vida, agradecer por tudo o que já recebemos e por aquilo que adicionamos a cada final de ano.

Desejar aos familiares e amigos votos de paz, alegria e sucesso, pois mais um ano chega ao fim e aqui estamos mais uma vez festejando.

Que 2012 possa ser um ano cheio de realizações para todos e que possamos no seu final olhar para trás e saber que fizemos a nossa parte.

Desejo a todos uma Feliz Natal e um excelente 2012 !