A educação, tema de constante discussão e discursos políticos, tem se mostrado uma área complexa e cheia de desafios, principalmente no que tange a atuação dos alunos frente ao processo ensino-aprendizagem, seja pela falta de interesse ou simplesmente pela falta de limites que trazem de fora.
O ato educativo requer um certo ambiente que proporcione condições para que o processo se instale, imagine trabalhar um tema de matemática sem a devida atenção ou o envolvimento das partes, seria uma perda de tempo e energia que tornaria toda a proposta sem sentido e ineficiente.
Nossas salas de aulas estão cheias, principalmente na rede pública estadual, onde a sala é medida e feita a mensuração lógica do espaço necessário para cada aluno, esse cálculo é a base para quantas turmas de certo ano terá tal escola e quantos profissionais poderão ser utilizados alí, diminuindo assim o custo com pessoal.
Sabemos também que a infância e a adolescência é um momento de descobertas, de afirmação e de desafios, nesse interim estar consciente da importância da escola e seus métodos nem sempre são o foco dos alunos que só querem se descobrir, interagir e evoluir nesse ambiente inovador.
Acreditar que a prática educativa ainda é possível é a árdua tarefa do professor, sem a qual tudo ficaria ainda mais difícil, pois na sua maioria, a cada dia, percebe-se que o desinteresse é quase geral, que os bons hábitos estão ficando cada vez mais raros e que o respeito e cooperação estão cada vez mais distantes.
Impor regras, firmar acordos de convivência, traçar metas a serem atingidas e em contrapartida executar as transgressões, acabando com o "Não da nada", é a certeza de formar verdadeiros cidadãos, ou nomínimo pessoas com senso de limites, seja em um ambiente como a escola, quanto a vida.
Isso não só prepará nosso aluno para o mundo competitivo e exigente que os esperam, mas também ajudará a oportunizar o ambiente ludico e adequado necessário à prática educativa, assegurando aos profissionais da educação reais condições de trabalho e melhoramento da qualidade da educação.
Isso não só prepará nosso aluno para o mundo competitivo e exigente que os esperam, mas também ajudará a oportunizar o ambiente ludico e adequado necessário à prática educativa, assegurando aos profissionais da educação reais condições de trabalho e melhoramento da qualidade da educação.
Nosso aluno é questionador quanto aos seus direitos e aspirações, por vezes, faz deles sua principal defesa para não copiar a matéria, não estudar ou sequer prestar atenção as explicações, agravando ainda a situação quando além de tudo não permite que os demais aprendam, pois torna-se protagonista na dispersão dos potenciais existentes.
A meu ver, por estar na sala de aula da rede pública, tanto municipal quanto estadual, há sim um problema que nem sempre é discutido ou é alvo de discussões dos especialistas de plantão, que é a questão da falta de condições de trabalho dos professores para que possam auxiliar seus alunos a descobrirem seus talentos, suas inteligências e seu verdadeiro potencial.
Os mais liberais que me perdoem, os que defendem a educação como uma forma de integração a qualquer preço ou os que simplesmente não frequentam uma sala de aula de verdade há muito tempo, é preciso haver limites na escolas, que há muito deixaram de ser ambientes do saber para se tornarem outra coisa qualquer !
Nossos jovens precisam cooperar para que o processo seja apresentado, assimilado e executado com sucesso, caso contrário os índices da qualidade da educação, medidos periodicamente continuarão mostrando que nossa educação está ruim, que nossos alunos não sabem ler, interpretar, calcular e raciocinar ! Que educação é essa?
Afinal, o que estão fazendo esses professores?
Como qualquer categoria o educador precisa de condições mínimas para executar o seu trabalho!!!!
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