Muitas vezes foi cogitada a possibilidade da terra ser atingida por asteróide, meteoritos ou meteoros de grandes proporções, o que acarretaria uma tremenda catástrofe para o homem, contudo estudos e monitoramentos dão conta de que não existe, até o momento, nenhum corpo celeste que ofereça perigo a terra.
Embora existam inúmeros objetos em órbita que certamente podem vir a cair na terra, mas que não causariam maiores danos, exceto se atingirem alguém ou alguma zona habitada.
Só para lembrar o nosso planeta possui 2/3 de água, sendo com isso provável e comprovado que as quedas geralmente ocorrem no mar, quando este objeto ou corpo celeste não é totalmente desintegrado na entrada da atmosfera terrestre.
Alguns exemplos em caso de uma colisão dependendo do tipo de asteróide:
Tamanho do Asteróide: menor de 10 metros
Frequência de impacto: 20 impactos por ano
Consequências: desintegração na atmosfera terrestre
Exemplos reais: "estrelas cadentes"
Tamanho do Asteróide: entre 10 e 100 metros
Frequência de impacto: 1 impacto entre 10 a 1000 anos
Consequências: destruição de uma cidade, formação de maremotos
Exemplos reais: 1803, na Sibéria a queda de um corpo rochoso de alguns metros causou a destruição de mil kilometros quadrados de floresta
Tamanho do Asteróide: entre 100 metros e 1 kilometro
Frequência de impacto: 1 impacto entre 5000 a 300 mil anos
Consequências: morte de 5 a 100 milhões de pessoas
Exemplos reais: cerca de 50 mil anos atrás, no Arizona, um corpo ferroso de cerca de 50 metros criou uma cratera de cerca de 2 Kilometros de diâmetro (Meteor Crater)
Tamanho do Asteróide: maior do que 5 kilometros
Frequência de impacto: 1 impacto entre 10 a 30 milhões de anos
Consequências: inverno nuclear e desaparecimento da humanidade
Exemplos reais: cerca de 65 milhões de anos atrás na peninsula de Chiexulub (México) um corpo de cerca de 20 kilometros causou a extinção dos dinossauros
Fonte: Observatório Nacional - Dra.Daniela Lazzaro
Como podemos ver não é bem assim, afinal a tecnologia tem se mostrado eficiente em monitorar estes corpos celestes possibilitando com isso ações que possam ser tomadas em caso de rota de colisão.
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