A educação brasileira tem enfrentado uma série de reveses que por vezes são impostos simplesmente no intuito de se buscar a "melhoria na educação", contudo nem sempre na prática podem ser aplicadas receitas, supridas certas exigências e tampouco promovida as ações educativas.
Muito se discutem por parte dos educadores, técnicos e pensadores, questões como planejamento, metodologia e avaliação.
O planejamento é uma parte integrante do processo educacional, onde são traçadas metas a serem cumpridas num determinado período de tempo a fim de instaurar o processo ensino-aprendizagem. O diagnóstico do público alvo, para tanto, se faz necessário e é fator essencial para a busca de metodologias que aplicadas aos conteúdos relacionados daquele ano possam ser aplicadas, sempre levando em conta o nível de entendimento do aluno, a diversidade da turma procurando adequá-los, o mais próximo possível, da realidade e das necessidades dos alunos.
Então para se ter um bom planejamento é preciso identificar as variáveis e os aspectos relevantes para serem mensurados e efetivamente praticados.
Levar em conta a diversidade dos alunos, o grau de conhecimento empírico de cada um, as facilidades de aprendizado, as dificuldades e o comprometimento individual e coletivo com relação a educação que se busca na sala-de-aula requer, cada vez mais, planejamentos adequados, justos e aplicáveis.
Por vezes o planejamento torna-se um mero instrumento destinado ao registro do que se gostaria de praticar ou pior se torna obsoleto frente as necessidades emergenciais da turma ficando o mesmo a deriva do tempo e da própria prática que exige e se desenvolve de uma maneira dinâmica e de constante renovação.
A realidade do processo educativo obriga os profissionais a se reinventarem, a mudar sua práxis a fim de assegurar o sucesso do seu labor, o qual por vezes é desprezado e negligênciado pelos próprios atores que vêem nesse ato um intrincado e desnecessário procedimento na prática educativa.
O planejamento não pode ser considerado um ato isolado do processo educativo ou desvinculado as especificidades da escola, ele deve ser aplicado como um princípio norteador que na sua prática poderá ser retomado, rediscutido e aprimorado a fim de assegurar que a educação se efetive.
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