Não bastasse os problemas habituais com a educação agora contribuem para a falta dela!
Recentemente descobrimos que livros adotados pelo MEC para nossas crianças da escola pública, aquelas que não tem condições de pagar por uma escola de "qualidade" privada, estão sendo ensinadas a falar errado, alguns dizem que é exagero outros que não dá nada ou pior alguns dizem que não tem problema falar um pouquinho errado, pois temos que respeitar tal variedade lingüística.
Ora será que podemos simplesmente fechar os olhos e deixar que isso vire em pizza como quase tudo que acontece nesse Brasil de dimensões continentais ou deixar como está afinal não é com os nossos filhos?
Que tipo de responsabilidade tem os que fazem aqueles discursos sobre valorização de educação, os tradicionais políticos e pedagogos, os que ficam atrás das mesas ditando as regras para aqueles que estão lá no front da sala-de-aula, brigando para poder ser ouvido, para poder ditar a matéria, para que seus alunos tenham compromisso ou para que simplesmente consigam fazer seu trabalho.
Não está fácil dar aula, qualquer professor sabe disso, pois sentem que a dificuldade começa na falta de tempo, pois o número de dias e de horas não permite tempo para estudos, as exigências burocráticas são cada vez maiores, sem contar a hora do recreio que é usada para dar avisos e até para atender pais de alunos.
A infra-estrutura, embora digam que está boa sabemos deixa muito a desejar, a começar pela velha e boa lousa e o giz de péssima qualidade que contribue para rinite entre problemas de pele.
Fazer educação já está difícil sem ter que dar um jeitinho de dizer que o que foi ensinado até agora, que o que foi cobrado a nós e nossos país em concursos e conversas está errado, que pode ser mudado, agora, um pouquinho, pois temos muita diversidade no país e cada um fala de um jeito.
O problema é que nem sempre quem fala é entendido, que cada um fala de um jeito mas que temos um jeito que deve ser de todos senão teremos sim preconceitos e uma tremenda perda de identidade linguística. Falar nesse momento em aceitar esses erros por uma variedade lingüística é covardia ou no mínimo incompetência.
Será que podemos assumir que as coisas não vão bem e que precisamos de políticas públicas que façam à diferença para que nosso povo seja educado de forma séria e competente, que tenhamos responsabilidade com o crescimento do país e do nosso povo, tornando-os verdadeiros sujeitos ao invés de mera mão de obra barata ou simples massa de manobra.
Vamos valorizar nossos jovens e impedir que 4.236 escolas públicas do país digam a nossas crianças que falar errado é legal e a partir de agora é correto!
Que país é esse ! ! !
Que país é esse ! ! !