sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O físico Stephen Hawking defende que a humanidade está acabando rapidamente com os recursos naturais da Terra e que o nosso código genético ainda "carrega instintos egoístas e agressivos". "Nossa única chance de sobrevivência em longo prazo seria espalhar a humanidade no espaço".

Cientistas estimam que levaria pelo menos 50.000 anos para chegar na estrela mais próxima, com a tecnologia de propulsão atual. Para chegar lá com vida, os humanos teriam que desenvolver uma tecnologia que colocasse as espaçonaves a uma velocidade próxima da luz além de se proteger da radiação cósmica durante a viagem.

O imaginário popular nos leva a olhar para o céu à noite e pensar - Estamos sozinhos? Eu particularmente acredito que não. Embora essa afirmação se perca nos devaneios das pessoas e mesmo nos meus pois sabemos que as possibilidades, pelo menos no nosso sistema solar, são difíceis.

Seja pelas condições físicas dos outros planetas do nosso sistema solar, seja pela tecnologia que dispomos hoje, embora avançada, ainda carece de uma série de inovações e crescimento para que possamos procurar pensar em habitar outros planetas.

A identificação de um corpo celeste que desse condições de sobrevivência ao ser humano, seja pelas questões atmosféricas, a existência de água ou condições semelhantes a que estamos acostumados se perde na distância que precisaríamos percorrer para chegar lá inteiros.

Nossa ciência, apesar de progressista, precisa de descobertas que considerem o deslocamento rápido e eficiente, o gasto de combustível e o armazenamento de alimentos, problemas que precisam ser pensados, sem contar é claro com o tempo que se gastariamos para chegar logo ali no nosso quintal espacial já que conhecemos pouco do universo.

Com relação à afirmação do grande cientista Stephen Hawking concordo que o homem está cada vez menos humano, que talvez nos perdemos ou desapareceremos pela ação do dedo de um governante menos racional e que a parte da solução seria explorar o espaço em busca de novas fronteiras.

Os mísseis e as armas nucleares que estão por aí em vários países que hoje se dizem amantes da paz, da racionalidade, mas que amanhã podem ter outra interpretação ou outros interesses podem interferir diretamente em nossas vidas.

Usar a tecnologia do átomo para fins pacíficos, como faz o Brasil, é muito bom, contudo precisamos saber que nem todos pensam dessa forma e que alguns não exitariam em usar suas armas para acabar com os seus oponentes.

Espalhar a raça humana pelo universo talvez só iria multiplicar esse pensamento de dominação, de segregação, de individualidade que muitos têm, precisamos de algo que mude de vez os paradigmas da civilização, pois a história tem mostrado o quanto podemos ser cruéis e desumanos.

O homem é um animal e como tal procura dominar seus semelhantes e os demais habitantes do planeta, o que fazer com um ser que acredita que para sobreviver precisa lutar e sobrepujar até mesmo seu semelhante? Devemos procurar na configuração genética uma solução para isso! Ou seria preciso um grande cataclisma que mudasse a percepção do homem com relação a sua existência e ao mundo que o cerca.

Creio que a educação, a conscientização ou a publicidade no sentido de melhorar a raça humana é um paliativo que não dará muito resultado, pelo menos a curto prazo, pois como foi dito a humanidade carrega "instintos egoístas e agressivos", em seus genes, como podemos então esperar que num reflexo de racionalidade possamos dizer não a violência, não a desumanidade que toma conta de quase toda a raça humana.

Acreditar que podemos mudar e que talvez o homem ainda tenha solução como ser humano, apesar de tudo, é essencial para que possamos continuar lutando por dias melhores, pelo progresso da humanidade e pela própria sobrevivência do ser humano.

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