segunda-feira, 24 de maio de 2010

Educação, desafios e transformação

Podemos ajudar a resolver os problemas da educação em nosso país a partir da base, mas que base seria essa, pois dependendo do ponto de vista poderíamos relacionar muitas variáveis: os professores, os alunos, os recursos, a qualificação, a infraestrutura, o material didático, enfim seriam muitas outras.

No meu ponto de vista quando se fala em base estamos nos referindo a base de toda a sociedade, que é a família, é dela que tudo parte, é dela que tiramos lições, é ela que imitamos quando fechamos o portão ao sair de casa para ir a escola, ao trabalho, a igreja, a vida!

Nossas crianças são o reflexo daquilo que vivenciam em casa e estão aprendendo nela como se comportar com os demais integrantes de uma sociedade que está cada vez mais distante de suas crianças, talvez pela   necessidade de trabalho dos pais, as vezes ambos, as vezes apenas um deles, já que a cada dia mais e mais famílias estão se dissolvendo por motivos diversos e por consequência gerando uma multidão de filhos de pais separados, mas que nem por isso precisam ser desamparados.

Sabemos, os que tem filhos, que não existem receitas ou programas que garantam uma boa orientação para uma adequada tomada de posição ou comportamentos que assegurem que nossas crianças e jovens possam se sentir estimulados e seguros para irem a escola com boas atitudes, com vontade de estudar, com a certeza de um retorno seguro, com o esperado carinho e atenção que necessitam.

A indisciplina, hoje, nas escolas sejam elas privadas ou públicas reflete o quanto, muitas vezes, pecamos como gestores familiares, do quanto poderíamos fazer e estamos deixando que a TV o faça, a internet, os joguinhos infantis, as companhias que nem sempre são boas e a própria rua, lugar onde nossos filhos aprendem muitas coisas enquanto estamos fora de casa e para onde vão os pais chegam do trabalho - alguns lares podem ser sufocantes!

Olhar para a situação da educação é olhar para a situação do aluno, o que este sente, o que ele quer e principalmente o que ele precisa, pois todos estamos em busca de algo: uma realização profissional, um crescimento intelectual, melhores condições de vida e até mesmo um pouco de atenção.

É comum vermos pessoas adultas carentes, sensíveis ao extremo, pela simples falta de alguém para compartilhar suas expectativas, alguém para conversar, alguém que a observe e retribua os seus gestos. Imaginar então isso tudo em uma criança é procurar entender o que precisamos fazer. Os jovens abusam da agressividade para impor sua posição ou simplesmente ir de encontro a uma situação que não lhes interessa.

Complexa essa questão de educação! Como a escola ou os educadores podem lidar com isso? Como podem fazer a sua parte quando encontram muitas tarefas a cumprir se mal dão conta de uma poucas! Afinal o que queremos para as nossas crianças? Pessoas conscientes e participativas ou apenas números estatísticos que asseguram a popularidade ou a "qualidade" informada por gestores, sejam eles públicos ou privados.

 formação é de fato é uma tarefa árdua, integra vários aspectos da vida de uma pessoa e é o diferencial de se fazer ou não educação! Aprovação não é sinônimo de eficiência nem tampouco assegura ao jovem um lugar ao sol, pois sabemos da competividade que o espera além dos portões da escola. Na verdade só alcançarão o sucesso os mais bem preparados! Será mesmo que nossos professores ao promoverem seus alunos os estão preparando para o futuro?

Mas o que os país podem fazer para que seus filhos não se tornem uma pessoa indelicada, o mau educado da sala de aula, a pessoa de quem todos querem distãncia e a quem os professores poderiam simplemente passar conhecimentos?

Como disse, anteriormente, não existem receitas prontas mas creio que podemos começar com algumas mudanças simples que certamente contribuirão para uma mudança e farão com que os pequenos se sintam mais integrados valorizados:

- Ser uma presença constante;
- Apoiar as atitudes positivas;
- Contribuir para sua autoestima;
- Criticar ações e não a criança;
- Ser um exemplo;
- Destinar parte do seu dia para dar atenção;
- Estabelecer regras;
- Impor horários para estudo;
- Não trocar presentes por boas atitudes.

Somos feitos para reagir a estímulos, sejam eles bons ou maus, por isso devemos impor pequenos desafios para que sejam superados, estimulando com isso a autoestima das crianças, a melhoria de seu comportamento e sua integração.

A acomodação não gera nada, por isso, precisamos estar em contante mudança para fazer acontecer !

Vamos começar ?

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