domingo, 30 de maio de 2010

Cativar - amizade é responsabilidade!

Vivemos num mundo competitivo, sabemos que precisamos estar atentos na busca de nossos ideais para  atingir os nossos sonhos e obter o sucesso, todavia, temos que ter cuidado para que, nesse processo, não atropelemos algumas etapas da boa convivência, nem tampouco deixemos a deriva as pessoas que nos cercam e que efetivamente contribuem para o nosso crescimento, tanto social quanto pessoal.
O ser humano é na sua essência um sujeito individualista, ele tem suas pretenções e objetivos, também apresentam  limitações que o impedem de prosseguir sozinho.
O homem é essencialmente um ser social e para tanto precisa da convivência e relações para que siga em frente.
Somos o resultado daquilo que aprendemos, das coisas boas que acumulamos, das coisas que fizemos, mas principalmente das relações que cultivamos: conquistar e manter as amizades é uma difícil arte.
Estamos conseguindo nos comunicar adequadamente! Estamos sabendo cumprir o nosso papel nessa intrincada relação com o outro? Não nos damos conta que por vezes pecamos!
Estabelecer boas relações e desfrutar da segurança de um bom grupo de amizades pode ser uma grande vantagem, pois o compromisso assumido pelas partes é um forte laço que gera consequências positivas, desde que isso ocorra nos dois sentidos, como em uma estrada  de duas mãos!
Lembremo-nos do quanto estamos fazendo para contribuir com aqueles a nossa volta, com o outro e com toda a sociedade.
Vamos refletir naquilo que fizemos, hoje,  para que as pessoas pudessem se sentir melhor ou tenham consiguido atingir também os seus objetivos.
Temos uma grande tarefa no processo coletivo das relações de amizade! Por isso precisamos estar atentos naquilo que fizemos ou falamos para que possamos ser positivos, semear boas coisas e responsáveis com àqueles que dependem de nós!
Como já dizia "Saint Exupèry" em seu livro o Pequeno Príncipe:
"Tu te tornas responsável por aquilo que cativa"!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Educação, desafios e transformação

Podemos ajudar a resolver os problemas da educação em nosso país a partir da base, mas que base seria essa, pois dependendo do ponto de vista poderíamos relacionar muitas variáveis: os professores, os alunos, os recursos, a qualificação, a infraestrutura, o material didático, enfim seriam muitas outras.

No meu ponto de vista quando se fala em base estamos nos referindo a base de toda a sociedade, que é a família, é dela que tudo parte, é dela que tiramos lições, é ela que imitamos quando fechamos o portão ao sair de casa para ir a escola, ao trabalho, a igreja, a vida!

Nossas crianças são o reflexo daquilo que vivenciam em casa e estão aprendendo nela como se comportar com os demais integrantes de uma sociedade que está cada vez mais distante de suas crianças, talvez pela   necessidade de trabalho dos pais, as vezes ambos, as vezes apenas um deles, já que a cada dia mais e mais famílias estão se dissolvendo por motivos diversos e por consequência gerando uma multidão de filhos de pais separados, mas que nem por isso precisam ser desamparados.

Sabemos, os que tem filhos, que não existem receitas ou programas que garantam uma boa orientação para uma adequada tomada de posição ou comportamentos que assegurem que nossas crianças e jovens possam se sentir estimulados e seguros para irem a escola com boas atitudes, com vontade de estudar, com a certeza de um retorno seguro, com o esperado carinho e atenção que necessitam.

A indisciplina, hoje, nas escolas sejam elas privadas ou públicas reflete o quanto, muitas vezes, pecamos como gestores familiares, do quanto poderíamos fazer e estamos deixando que a TV o faça, a internet, os joguinhos infantis, as companhias que nem sempre são boas e a própria rua, lugar onde nossos filhos aprendem muitas coisas enquanto estamos fora de casa e para onde vão os pais chegam do trabalho - alguns lares podem ser sufocantes!

Olhar para a situação da educação é olhar para a situação do aluno, o que este sente, o que ele quer e principalmente o que ele precisa, pois todos estamos em busca de algo: uma realização profissional, um crescimento intelectual, melhores condições de vida e até mesmo um pouco de atenção.

É comum vermos pessoas adultas carentes, sensíveis ao extremo, pela simples falta de alguém para compartilhar suas expectativas, alguém para conversar, alguém que a observe e retribua os seus gestos. Imaginar então isso tudo em uma criança é procurar entender o que precisamos fazer. Os jovens abusam da agressividade para impor sua posição ou simplesmente ir de encontro a uma situação que não lhes interessa.

Complexa essa questão de educação! Como a escola ou os educadores podem lidar com isso? Como podem fazer a sua parte quando encontram muitas tarefas a cumprir se mal dão conta de uma poucas! Afinal o que queremos para as nossas crianças? Pessoas conscientes e participativas ou apenas números estatísticos que asseguram a popularidade ou a "qualidade" informada por gestores, sejam eles públicos ou privados.

 formação é de fato é uma tarefa árdua, integra vários aspectos da vida de uma pessoa e é o diferencial de se fazer ou não educação! Aprovação não é sinônimo de eficiência nem tampouco assegura ao jovem um lugar ao sol, pois sabemos da competividade que o espera além dos portões da escola. Na verdade só alcançarão o sucesso os mais bem preparados! Será mesmo que nossos professores ao promoverem seus alunos os estão preparando para o futuro?

Mas o que os país podem fazer para que seus filhos não se tornem uma pessoa indelicada, o mau educado da sala de aula, a pessoa de quem todos querem distãncia e a quem os professores poderiam simplemente passar conhecimentos?

Como disse, anteriormente, não existem receitas prontas mas creio que podemos começar com algumas mudanças simples que certamente contribuirão para uma mudança e farão com que os pequenos se sintam mais integrados valorizados:

- Ser uma presença constante;
- Apoiar as atitudes positivas;
- Contribuir para sua autoestima;
- Criticar ações e não a criança;
- Ser um exemplo;
- Destinar parte do seu dia para dar atenção;
- Estabelecer regras;
- Impor horários para estudo;
- Não trocar presentes por boas atitudes.

Somos feitos para reagir a estímulos, sejam eles bons ou maus, por isso devemos impor pequenos desafios para que sejam superados, estimulando com isso a autoestima das crianças, a melhoria de seu comportamento e sua integração.

A acomodação não gera nada, por isso, precisamos estar em contante mudança para fazer acontecer !

Vamos começar ?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Educação, qualidade e ficção!

É comum ouvirmos as pessoas discutindo questões que envolvem a educação e seus agentes, uns acham isso outros aquilo, é culpa dos salários baixos! é falta de interesse e preparo dos professores! tem alguma coisa errada pois o Jacarélio nunca teve problemas com matemática, enfim são muitas opiniões que passam longe do verdadeiro problema existente com a educação nos dias de hoje.

As pessoas mais vividas, não mais velhas, devem lembrar saudosas seu tempo de escola, momento em que se reuniam com a turma, os amigos, as brincadeiras onde o aprender era um privilégio e para poucos, pois o trabalho exigia sua fatia na vida dos jovens, era preciso ajudar o pai, a mãe e o dinheirinho para o material escolar estava muito excasso, mas os "primos" da cidade cursavam colégios caros e até mesmo viravam doutor!
Contudo as boas impressões e o saudosismo só vem com o tempo e me parece às pessoas mais idosas, de uma outra maneira de vida de uma outra criação, de outros tipos de pais.

Hoje, esse processo parece penoso para os envolvidos, sejam alunos ou mesmo os professores que resistem as dificuldades encontradas na sua praxis-pedagágica, que são: a falta de condições de trabalho, a carga horária, a falta de tempo para se qualificar, a indisciplina, o falta de interesse dos alunos e também, porque não dizer, os baixos salários que os obrigam a jornada de trabalho cada vez maiores, apesar dos superavits, das linhas de crédito e outros benefícios que existem por esse Brasil.

Estudar nos dias de hoje é mais complexo e deixado, por vezes, de lado não necessariamente pela necessidade de trabalho, mas pelo despreparo e falta de interesse dos nossos jovens.

O Professor geralmente chega cedo na escola cheio de pastas, livros, anotações e planos de como, hoje, irá conseguir transmitir seus conhecimentos àquela classe quase lotada, com seus 38, 40 e 45 alunos.

Missão quase impossível para um único agente, que por mais preparado, por mais vontade que tenha, por mais que queira usar seus 50 minutos de aula, correspondente a um período, de um total de cinco naquela manhã.

Quer fazê-lo de forma organizada e eficiente para atender se possível a todos e individualmente
àqueles que precisam, pois as turmas nunca são homogênias, são vários níveis de conhecimento e vários interesses individuais, quando as dificuldades ficama evidentes: é a falta de base, é o não saber interpretar as questões que são propostas, é o não entender a própria escrita, sem contar as palavras estranhas que fogem ao seu vocabulário, fórmulas matemáticas, a horrível física, tem gente que odeia até hoje, muitos anos depois, é muito "complicada".
Afinal - Pra que vamos usar isso mesmo? Pergunta um aluno com aqueles skates surrados! - Se eu vou ser jogador de futebol! - político! - ou modelo!
Não que essas nobres ocupações não precisem de preparo, conhecimento e treino, mas nossos alunos, no geral, desconhecem a importância da leitura, do raciocínio lógico, do exercitar a mente através de cálculos e outros artifícios que exigem comprometimento -  Isso dá muito trabalho!
Mas voltando aquele sujeito lá na frente!
Ele está  "tentando" passar alguma coisa quando se depara ainda com a Belinha retocando sua maquiagem, já pela segunda ou terceira vez, com o Julinho exibindo seu carrinho novo aos colegas, inclusive imitando o som do potente motor, com o reboleition ouvindo seu som preferido no MP 3, 4 e etc. - Aparelho muito bom dá quase para ouvir lá da frente, com as mensagens "fresquinhas' do torpedo que acabaram de chegar, sem falar nas múltiplas funções que tem os aparelhos celulares hoje em dia.

Não podemos esquecer também aquele aluno que quase nunca traz o material só para ficar zanzando pela sala ou ter que sentar com o colega na hora da atividade com o livro didático, afinal sem o livro não tem como!, sem o livro não dá!

Mesmo assim, restam ainda alguns minutos a serem vencidos com o conteúdo para alguns poucos que com suas dificuldades e seu interesse querem tentar aprender apesar da conversa, dos papeizinhos voadores, dos aviões feitos ali mesmo na sala de aula e do constante barulho que vem da sala vizinha.

Quase no fim, o relógio parece estar com problemas, a campanhia não toca e o alerta para fazerem a lição de casa se perde nas reclamações de alguns atentos- já não devia ter "batido" Prô?

Brimmm!!!
Esse texto é uma obra de ficção qualquer infeliz semelhança com a realidade é mera coincidência !

Educação é uma via de no mínimo duas mãos,
deveria mesmo é ter muitas mais para que a qualidade realmente existisse
e conseguissemos sair da mediocridade do necessário para passar!

Que tal começar em casa!!!!













foto: Pablo Pinheiro

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Movimento do trabalhador progressista RS e o uso da internet

Cada vez mais se fala em internet, blogs , twitter e outros meios de comunicação segmentadas, a política e seus atores com isso tem uma grande oportunidade de estar em constante contato com eleitores, partidos políticos e a sociedade, prestando informações, pedindo sugestões e se comunicando de forma rápida e precisa.

Para tanto no dia 17 de maio de 2010, com o objetivo de buscar subsídios sobre tais alternativas o Presidente do MTP-RS Prof.Rangel C. Rodrigues esteve visitando o escritório regional, recém instalado em Passo Fundo, da Relevance, empresa sediada em Campinas-SP e dirigida pelo especialista em mídia eletrônica Alexandre de Mattos.

A conversa serviu para alinhar alguns pontos e despertar para a importância do setor na comunicação política, Mattos relatou que esse segmento vem crescendo mundialmente e está servindo, a exemplo das eleições presidencias dos Estados Unidos para passar mensagens e criar uma relação mais próxima entre  os eleitores e seus representantes.

sábado, 1 de maio de 2010

DIA DO TRABALHADOR

No dia 1º de maio, de 1886, com a finalidade de reivindicação de redução de jornada de trabalho para 8 horas diarias, milhares de pessoas, realizaram uma greve geral na cidade de Chicago, Estados Unidos.

Essa data foi escolhida para representar a luta da classe trabalhadora, em decorrência dos acontecimentos ocorrido nos Estados Unidos quando trabalhadores reivindicaram o que acreditavam ser seu direito e muitos morreram por isso, tentando fazer valer sua organização como categoria e busca de melhores condições de trabalho e da redução de carga horária.

Em 1º de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França resultou na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serviu para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

No Brasil, a movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e posteriormente do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.

Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país, contudo se tornou bem mais que isso e hoje representa a conscientização da importância da classe na construção de um país mais avançada e da dignidade da classe trabalhadora.

Nessa data ainda, em 1943, foi a criada a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Que assegura direitos aos trabalhadores brasilleiros.


Que tenhamos consciência de nossa importância e não deixemos nos calar frente aos abusos e ao autoritarismo.
Sejamos fortes e dignos para que sejamos lembrados como aqueles que constroem e fazem o progresso acontecer.
E não como simples massa de manobra a oportunistas e especuladores!