quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Equilíbrio emocional

O homem vive pressionado, agitado, com pouco tempo e preocupado, seus compromissos e inquietudes se tornam cada vez mais evidentes e contribuem diretamente para o seu mau humor, fazendo com que os índices de violência aumentem em todo o país.


O ser humano está cada vez mais sem paciência e pior, de pavio curto, cada vez mais preocupado e ansioso em dar o troco e resolver tudo na base da violência.

Precisamos mudar a abordagem desses conflitos, proporcionar ao indivíduo auxílio e um melhor preparo, maior conscientização e principalmente bom senso.

Nós educadores temos que ser os incentivadores do diálogo, do raciocínio e da lógica, por que as pessoas estão se tornando insensíveis, estúpidas e violentas, talvez por sua própria culpa, pois se estivessem preparados, conscientes de suas responsabilidades como animais racionais, num mundo irracional, poderia então deixar pra lá, ser menos agressivo, menos personalista, menos insensato e viver melhor.

Precisamos preparar nossos jovens para que se tornem pessoas melhores, mais conscientes e mais tranqüilas, afinal não é incomum ouvirmos as crianças dizerem que estão cansadas ou estressadas, essa situação já está atingindo nossa juventude.

É comum vermos a agressividade de nossos alunos, até mesmo dos pequenos, a depredação, o gritar e a rebeldia desmedida. Comum também ouvir falar das agressões entre eles, das brigas no final da aula e que nada, das brigas na própria escola, até mesmo com os próprios professores, afinal que tipo de pessoas estão sendo formadas nos bancos escolares e nos lares brasileiros.

Até que ponto esse estresse das crianças e jovens pode ser prejudicial a sua saúde e a que nível ela atinge as relações sociais, comprometendo todo um sistema e suas relações.

Talvez devêssemos trabalhar as famílias em primeiro lugar, pois de nada adiante tentar resolver o problema na sala de aula se após as poucas horas a realidade de casa choca mais que a notícia sensacionalista mostrada na TV para garantir a audiência.

Tornar o sujeito mais tolerante, mais lógico e menos irracional também deve ser o papel da sociedade como um todo sob pena de ter sua estrutura abalada de forma irrecuperável, pelos constantes flagrantes de violência em nossas cidades, onde o diálogo entre os divergentes esta se tornando uma exceção, pois a bala resolve, a agressão chega ao extremo de matar e a coerência se torna uma raridade, fazendo valer o quem pode mais chora menos.

É triste ver que as vitimas disso tudo: depressão, instabilidade emocional e violência estão sendo as nossas crianças, inocentes e cada vez menores: veja o caso dos ladrões de carro no Rio, que arrastaram uma criança por vários quarteirões, o pai que corta a tela protetora da janela para jogar a própria filha, o caso ocorrido hoje de um consultor que jogou seu filho de 2 anos do 18º andar de um prédio em SP e em seguida também se se atirou, a criança de 2 anos morta no Mato Grosso por causa de uma discussão no trânsito, e tantos outros casos que ocorrem diariamente e que nem mesmo são registrados: os maus tratos, a prostituição infantil, a exploração, a fome, as drogas, o trabalho infantil e várias outras condições que contribuem para que os seres se tornem gradativamente menos humanos.

Incentivar o sujeito, jovem ou não, a se tornar mais humano, mais equilibrado e consciente está se tornando uma necessidade, pela violência e a banalidade dos crimes estarem se tornando a cada estatística um problema social, que interfere diretamente nesse frágil e já decadente agrupamento de indivíduos que chamamos de sociedade.


Um comentário:

  1. Professor Rangel, parabéns pelo seu novo canal de comunicação!
    Obrigado por referenciar no nosso Blog d Marketing Digital aqui no seu blog.
    Vamos conversando e trocando idéias sobre espaços digitais!
    Grande abraço,
    Alexandre de Mattos
    Blog ADM

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